A série dá um show de representatividade, além de apresentar mulheres fortes e empoderadas. Mulheres que não precisam ser salvas, que estão quase sempre no controle de suas vidas. Mulheres que inspiram, que instigam.
"Thereza é médica e decide embarcar para um ano de serviço voluntário na África. Henry é o décimo na linha de sucessão ao trono inglês e está a serviço do exército. Cris desmanchou um noivado e Henry foi para África para fugir de um casamento. O que será que os espera?"
Deixemos para sanar nossa curiosidade no próximo mês, não é mesmo? Agora vamos conhecer um pouco mais da autora e do seu trabalho.
Literaleitura: Como surgiu a ideia para o livro Arrebata por um Lorde?
Natália: O livro surgiu a partir de duas coisas: a primeira foi que sempre gostei de romances de época, dos amores intensos e dos mocinhos apaixonados. E me pegava pensando em como seria trazer aquele clima dos salões de baile, nobres apaixonados e mocinhas fortes para os dias atuais e foi assim que a ideia do livro começou a tomar forma. A segunda inspiração veio da história do príncipe de Lichtenstein que se casou com uma estilista negra, sendo ela o primeiro membro da realeza europeia de origem afrodescendente. Foi assim que a minha Thereza Cristina, carinhosamente apelidada de Cris, nasceu. Henry veio em seguida. A história de amor, como a própria sinopse mostra, não é nada convencional. Cris não espera o príncipe vir salvá-la. E Henry faz de tudo para conquistá-la.
Literaleitura: Quais temas costuma abordar em seus livros? Por quê?
Natália: Embora eu passeie por diversos gêneros, de histórias dark, passando por romances de época e ficção histórica, tenho predileção por histórias de amor com finais felizes. Talvez eu goste tanto de histórias de amor por ser canceriana, ou talvez seja porque encontrei o meu próprio final feliz ou uma junção das duas coisas, mas, a grande verdade é que simplesmente não gosto de casais que não ficam juntos no final.
Literaleitura: Qual a parte mais difícil em seu processo de escrita?
Natália: Ter tempo para conciliar todas as histórias que quero escrever com os três empregos, o estudo e a família.
Literaleitura: O que te motiva a escrever?
Natália: Fazer as pessoas felizes com o que eu escrevo.
Literaleitura: Quais seus projetos para 2021 enquanto escritor?
Natália: Lançar o livro com a editora e torcer para que as pessoas amem Cris e Henry tanto quanto eu.
Literaleitura: Quando descobriu que queria ser escritor?
Natália: Ainda pequena. Sempre gostei de criar personagens e histórias em minha cabeça e logo, estavam no papel e tomando forma. Conclui meu primeiro livro aos 14 anos, em uma máquina de escrever e era sobre uma menina que se apaixona pelo cara mais popular da escola. Não ficou muito bem escrito, mas guardo com muito carinho. Quem sabe, um dia, não reescrevo.
Literaleitura: Sente-se apoiado para escrever e posteriormente publicar seus livros? Se sim, por quem?
Natália: Sim, minha família e o meu marido que é o meu maior apoiador. A forma como ele acredita no meu potencial é incrível. Segundo ele, não há nada que eu não possa fazer.
Literaleitura: Quais as maiores dificuldades que você enfrentou ao longo dessa caminhada?
Natália: O tempo sempre foi o meu maior inimigo. Sempre fui adiando, até que, um dia, conheci o Wattpad e resolvi arriscar. Foi assim que comecei a publicar a minha primeira obra, a história da Gi e do Heitor, que me rendeu um Wattys e mostrou que eu tinha um futuro na escrita.
Literaleitura: Qual conselho quer deixar para essa galera jovem que tem interesse ou que já está escrevendo uma história?
Natália: Insista, escreva e se divirta. Nunca deixe que escrever se torne um fardo ou uma obrigação.
A autora:
Natália Vago nasceu em 05 de julho de 1985. É formada em Letras, com ênfase em Literatura, área na qual se especializou e em que cursa o mestrado. Atua como professora há doze anos, profissão que divide com a paixão pela escrita, culinária e costura.
A autora estreou no mundo da literatura em 2014 quando teve o poema Lascívia escolhido para integrar a coletânea Fractais da Alma, da Editora Andross. Pela mesma editora, em 2015, publicou o conto de horror Aniversário de Casamento, no livro King Edgar Hotel: onde os medos se realizam.
Em 2016, fez sua primeira publicação no Wattpad com o romance E quando será o meu felizes para sempre?, que lhe rendeu o prêmio Wattys no ano seguinte na categoria Novos autores. Em 2018, foi novamente contemplada com o prêmio, dessa vez na categoria Originais com o livro Café coado na calcinha.
Procurando passear por diversos gêneros, como romances de época, fantasia e dark, a autora tem grande apreço por romance e comédia romântica. Também possui alguns títulos publicados na Amazon e trabalhos acadêmicos relativos ao curso de mestrado em fase de conclusão.
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