Autora: Karin Slaughter
Editora: HarperCollins Brasil
Ano: 2017
Páginas: 400
Gênero: Crime; Ficção; Literatura Estrangeira; Romance policial; Suspense e Mistério
* Livro cedido pela editora como parte do projeto Clube de Leitura HarperCollins
Irmãs. Estranhas. Sobreviventes.Quando Lydia contou para a irmã que o cunhado havia tentado estuprá-la, Claire não acreditou. Dezoito anos depois, porém, tudo o que Claire achava saber sobre o marido se prova uma mentira. Quando vídeos escondidos no computador de Paul mostram uma face terrível do homem que ela julgava conhecer, Claire percebe que o drama de sua família tem muitas camadas, que precisarão ser descobertas antes que a assustadora verdade por fim venha à tona. [SKOOB]
Será que conhecemos as pessoas com as quais convivemos? Sabe aquele ditado: Eu coloco a mão no fogo por “fulano”. Pois é, Claire se viu questionando todas as suas verdades, perdida em uma trama de segredos, manipulação e perversão reveladas á partir da morte de Paul, seu marido.
Este livro me fez questionar algumas verdades sobre o ser humano. Sobre o que realmente conhecemos e até que ponto conseguimos ultrapassar a superfície do que o outro nos permite ver.
Terminei este livro totalmente desconstruída. Uma leitura intensa que me fez precisar de várias pausas para respirar, desfocar e retornar à leitura.
"[...] Não importa o quanto a gente fuja, sempre acabamos voltando para o lugar de onde saímos."
Karin trouxe um enredo macabro, angustiante, difícil de ler. Entretanto, a narrativa é maravilhosa, flui de uma forma que você precisa dar continuidade a leitura, chegar ao fim.
Os personagens são bem construídos, uma trama muito bem desenvolvida e as informações sendo apresentadas aos poucos ao leitor em uma dinâmica envolvente que lhe conecta com as irmãs, com a família e cada fato que vamos desvendando. E faz você suspeitar de tudo e todos.
Durante a leitura sofri com cada membro desta família devastada pela perda. Cada um dos integrantes encontraram uma fuga para continuar a sobreviver, perante esta perda tão dolorosa. A cada trecho eu pensava nas pessoas desaparecidas que por ventura já vimos o rosto em campanhas como as do pedágio. Lembrei das mães da Sé em sua jornada por busca de respostas, senti a dor de viver em busca de saber o que realmente aconteceu com alguém que você ama. Em busca de um encerramento, de uma reposta, de uma despedida.
"[...] Não importa o que aconteceu com você, não importa os horrores que sofreu quando foi levada, você sempre será minha menininha linda."
Meu coração se partiu. Sam Carrol e Helen representam tantas famílias em busca de um ente desaparecido. Este pai dedicado e amoroso que precisava ter uma resposta, que buscava um desfecho para a história da filha perdida. Helen, esta mãe que precisava encontrar forças para continuar e focar nas filhas que estavam ali, presentes, precisando da mãe. E, como a manipulação, a crueldade humana pode separar pessoas que se amam, como acompanhamos na história da irmãs Lydia e Claire.
Foi uma leitura densa, que arrebatava o meu ar, incrível!!! Recheado de Plot twist que dá um choque e joga no chão sua emoção. Mesmo com cenas que lhe enoja, causam horror. Não conseguimos abandonar.
"Seu corpo teve uma reação visceral ao mal que havia acontecido ali dentro. Muitas mulheres perderam a vida. Mas não era só isso. Quanto mais ela entrava, mais longe ficava da fuga."
"[...] porque, quando um homem rejeita uma mulher, ela vai para casa e chora por alguns dias. Se uma mulher rejeita um homem, ele pode estuprá-la e matá-la."
Super recomendo, principalmente aos amantes do gênero. Flores Partidas é eletrizante, aquele tipo de livro que irá ficar na sua memória por muito tempo.
Surtei... Chorei e Amei !!!
Livro super intenso. Já comecei a ler outro da autora.
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