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Entrevista com Jamile Lucato, autora de Garota Perdida

Jamile Lucato, autora do livro de fantasia Garota Perdida, é mais uma jovem escritora a ser lançada em 2021 pelo Editorial Eco Literário, cujo trabalho iremos conhecer um pouquinho nas linhas abaixo. 

Jamile, fã de J. M. Barrie, transporta sua protagonista Elsa ao mundo fantástico de Peter Pan, a Terra do Nunca, onde se envolve em diversas aventuras.

"Elsa não sabe que lidar com a implicância de seu anfitrião não é nada perto do perigo que é conhecer de perto os inimigos de Peter."




Literaleitura: Como surgiu a ideia para o livro “Garota Perdida”?
Jamile: Eu sempre fui muito fã de contos de fadas, e a história do Peter Pan era uma das minhas favoritas. Parecia que havia mais ali do que a adaptação da Disney contava, e eu achei justo explorar o personagem como alguém com mais de uma dimensão.

Literaleitura: Quais temas costuma abordar em seus livros? Por quê?
Jamile: Costumo girar em torno do amor e suas dificuldades, porque gosto de mostrar como o amor pode ser complicado, como relações, mesmo que construídas com amor, precisam de um trabalho e atenção para serem mantidas. Assim, misturo romance com outros nichos da literatura, como fantasia (porque realmente gosto de usar a imaginação).

Literaleitura: Qual a parte mais difícil em seu processo de escrita?
Jamile: Parece irônico, mas para mim, o mais difícil é simplesmente me sentar e escrever. Não tenho problema nenhum com imaginar, criar cenários, pensar nos conflitos secundários, pesquisar sobre conteúdos citados, mas tenho certa dificuldade em passar isso para o papel, então geralmente, demoro muito para terminar um livro, mais do que o necessário.

Literaleitura: O que te motiva a escrever?
Jamile: Muitas coisas me motivam a escrever, mas especialmente músicas e, às vezes, até quando leio alguns livros sinto-me inspirada. Tudo pode me motivar (já fui motivada por cada coisa...), depende muito se meu “olhar artístico” está ativo no dia.

Literaleitura: Algum personagem é baseado na sua vida ou em alguém que conheceu?
Jamile: Eu gosto de brincar que não tem como não se basear em alguém quando se cria um personagem, então sim, ao menos em partes, algumas características físicas e psicológicas. Mas, sinceramente, a maioria é mais baseada em mim do que em qualquer outra pessoa.

Literaleitura: Quais seus projetos para 2021 enquanto escritor?
Jamile: Quero escrever outro livro. Não sei se conseguirei lançar antes do ano acabar (porque eu sou de enrolar muito), mas estou me comprometendo a escrever ao menos um.

Literaleitura: Quando descobriu que queria ser escritor?
Jamile: Muito antes de saber escrever, eu já gostava de inventar e contar histórias, então só foi preciso que eu aprendesse sobre a profissão para eu saber que queria me tornar uma.

Literaleitura: Sente-se apoiado para escrever e posteriormente publicar seus livros? Se sim, por quem?
Jamile: Sim, com certeza. Primeiro pela minha família, que sempre me incentivou, especialmente minha mãe e minha avó, mas também pelo Editorial Eco Literário, que tem me acolhido de braços abertos.

Literaleitura: Quais as maiores dificuldades que você enfrentou ao longo dessa caminhada (começar a escrever até publicar)?
Jamile: Acho que o mais difícil foi ser ouvida. Fazer a história chegar lá, fazer com que as pessoas acreditem no meu potencial. Livros não têm que agradar todo mundo (é impossível), mas o medo da crítica às vezes era maior que a coragem de correr atrás do sonho. Minha maior dificuldade no final talvez tenha sido eu mesma.

Literaleitura: Qual conselho quer deixar para essa galera jovem que tem interesse ou que já está escrevendo uma história?
Jamile: Meu conselho é o que eu gostaria de ter ouvido: acredite e faça acontecer. É importante ouvir conselhos e críticas construtivas, mas não deixe isso subir a sua cabeça, te incapacitando de escrever por medo de dar errado. Simplesmente escreva. E, é claro, corra atrás da sua publicação, busque cativar e chamar a atenção do seu público/leitores.

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