Editora: Independente
Ano: 2017
Páginas: 108
"Pois é. Sair da rotina, largar tudo e ir trabalhar para Mendes Junior no Iraque pode ser uma opção que reserva encontros e situações inimagináveis... Um corvo aloprado picando dólares, o engenho do peão tarado, escorpiões gladiadores, formigas devoradoras, assassinato, festa traição... fazem parte do nada monótomo cotidiano do Broder, agora, numa aventura pra lá de Bagdá. No literal ignorado e incerto sentido dessa expressão. Eu vi Saddam na Ponte de Fallujha é também um registro histórico de uma possivel harmonia e convivência entre culturas e raças distintas, onde se aprende que o respeito ao próximo só leva ao crescimento mútuo. Em um lugar onde os extremos aflofram e o radicalismo é habito. Além do prazer inusitado fica a reflexão! - Nácer Hamdan" SKOOB.
Olá corujinhas, como vocês estão? Curtindo muito o fim de
semana?
Bem, nessa de curtir o fim de semana eu conheci o Delson
Andrade no Bar do Taberna, um point aqui em BH muito conhecido por radialistas,
músicos e escritores. Primeiro eu quero agradecer ao meu amigo cantor, Rangel
Feliphe, por me apresentar ao Broder. Sim, Broder, com “D” por que nós somos
mineiros, e aqui nos fala o mineirês (risos).
Pra quem não conhece, Delson é autor de dois livros
fantásticos “Mochilas” e “Eu Vi Saddam na Ponte de Fallujah”. Ambas as obras
são biografias que retratam suas viagens ao redor do mundo. Já bastante
popular, o Broder se tornou a inspiração de música do Skank (Saideira), pois a
banda frequentava o bar do Brother, que atualmente foi passado para frente e se
chama Taberna.
Assim como essa letra de música, e ilustres amigos, Delson
possui as mais variadas aventuras. E hoje eu trago aqui a aventura pelo Iraque.
Confesso que a muito tempo eu não pegava um livro para ler
com tanto gosto, é uma leitura fluida, e gostosa, principalmente se você gosta
muito do estado de Minas Gerais. Mesmo indo para qualquer canto do mundo, você
sente que o Brasil está presente e vivo através do autor que se faz personagem.
A fala coloquial mineira, te faz rir em momentos que é necessário ter jogo de
cintura no livro.
Gostaria de parabenizar ao Marco Tulio pelo excelente
prefácio, que nos prepara para o deserto de Bagdá e toda a jornada.
Após aceitar a proposta de emprego no Iraque e vender tudo
para se jogar de cabeça na aventura, meu ponto favorito no livro, é onde o
Delson não aceita a avaliação negativa do psicólogo dos recursos humanos, isso
significaria “Bey-bey viagem”.
Muitas pessoas se abatem perante ao desafio do não, quando alguém com
diploma diz que você não é capaz, mas esse não é o caso do Broder, ele esfregou
na cara do doutor que sabia muito bem o que estava fazendo, afinal, já tinha uma
vasta experiência de viagem pelo mundo a fora, e que não é um canudo com
graduação que vai fazer alguém suportar a pressão de estar em Bagdá.
Que fique claro, sim, todos devemos estudar e se formar,
afinal pesquisa no Google não é sinal de que você sabe aplicar alguma função.
Mas, tem pessoas que tem o dom nato, essas pessoas são a exceção!
E mediante a isso, o psicólogo refez a avaliação e depois de
uma saideira, lá foi o Delson embarcar para o Iraque. Isso foi entre os anos de
81 e 85.
Com uma cultura totalmente diferente, era como pisar em ovos em algumas situações, e a todo momento “Muskila” era ouvido, tradução: Não pode.
O livro é uma Odisseia. São várias compilações de histórias de ao longo
de três anos.
Brasileiros pra lá de Bagdá, o que você espera encontrar? Os
casos vão de humores normais, a coisas de deixar o olho arregalado. Outras um
pouco triste, mas nem por isso você deixa de rir, pelo modo que é contado, e
até um criminal você acha entre as histórias.
Aqui em Minas, quando a gente vai em um bar e alguém começa
a contar muito caso, a gente o chama de Pescador, por que não sabe se é verdade
ou mentira, então eu tive que ir para o bar e perguntar ao Brother, e é
verdade!
Você se entretém com esses “Casos do Deserto” e fica sempre
com um gostinho de quero mais! Mas, eu acredito que o ponto épico do livro seja
ver o Saddam, e ouvir no desenrolar como se estourou as principais guerras.
Segundo o Delson, sim é um país de muitas regras e se você não fica esperto
você enfia o “pé na Jaca”, mas não era nado tão absurdo, como se tornou após a
invasão comandada por Bush alegando que Saddam era aliado de Bin Laden, e entre
outras coisas para conseguir alcançar o propósito de apenas extrair petróleo.
Bebidas, e incrivelmente tórridos romances improváveis
acontecem nesse livro, e é como estar em um filme de comédia “Se Beber Não
Case”.
“Eu não tenho culpa de
comer quietinho, no meu cantinho boto pra quebrar... — Mineirinho, Alexandre
Pires”
É uma biografia recomendada, por que, além de risos você
aprende mais sobre o Iraque e sua cultura sendo vivida a flor da pele. E para
os brasileiros que não conhecem Minas, tem a chance de conhecer nosso jeitinho
mineiro através das páginas.
“Tem um lugar
diferente, lá depois da saideira... Oh Comandante, Capitão, Tio, Brother... —
Saideira, Skank”
Broder, já sabe né, fim de semana saideira no Taberna, dessa
vez por sua conta para todos seus leitores! (risos) Abraço, meus queridos!
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