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Resenha: CELIA

- Trilogia ICJ (livro 2)
Autora: Heloísa Benini 
Editora: Wattpad/Independente
Ano: 2016
Páginas: 200

Célia acorda em um quarto luxuoso e completamente diferente de sua casa, custa a se lembrar do que aconteceu e se depara comum o Homem que quase a levou a morte.
Célia é obrigada a aceitar seu destino para manter sua família viva. [SKOOB]




Olá meus amores, vamos continuar a falar da trama de Heloisa Benini? 
No primeiro volume Yan, vimos o personagem, que veio a ganhar o nome Patrick, ter sua vida destruída. O volume um de YCJ iniciou-se com uma dinâmica repleta de ação e perdas. Acredito que a perda maior durante YCJ foi à perda de si mesmo, ocasionadas pelas trocas de identidade.
Embora eu acredite que o Yan tenha se apaixonado rápido demais, ficou evidente que ele se apaixonaria pela Célia mil vezes se fosse possível. Acabou que a ingenuidade desse personagem me fez ter um carinho por ele, por que no final das contas ele só queria ter uma vida normal: com filhos e esposa.
No volume dois de YCJ, o livro gira em torno de Célia. Mais uma vez entramos em um cenário onde os personagens movidos pela carência emocional da perda de sua identidade acabam se apaixonando por aquilo que a de mais explicito em sua atual vivencia.  Célia é um personagem que, mesmo não querendo, para mim, veio a ser tornar uma algoz. Ela é a manivela que quando girada deixa um rastro de destruição por onde passa: A vida de Yan e Jimmy são bagunçadas por sua perda.  A vida de Jacob que se entrelaça na sua e de sua irmã. Célia para mim é o Armageddon (risos).

Embora vimos uma Célia  que diz “vou me vingar!” no fundo, ela acabou se apaixonando por seu agressor. Onde há muito ódio, há muito amor! E definitivamente Célia ama Jacob, embora ela diga que é tudo parte de seu plano. Em contra partida... será que Célia  sabe o que é amor? Já que, desde do primeiro livro a vimos se apegar em relacionamentos problemáticos onde ser submissa a um fardo parece ser normal. Por que Renato a fazia se sentir menos do que era, Jacob também! E Yan... Ela aprendeu a amar Yan devido a convivência. Célia é aquela mocinha que acredita que vai pegar um copo quebrado e vai conseguir juntar os cacos e colar.
Acho que quando não aceitamos que certos sentimentos nos fazem mal, acabamos nos tornando o mal em algum momento. Célia  poderia por um fim em toda aquela deprimente situação, mas ela continuou enrolado. Por que no fundo ela gostava do poder que tudo a sua volta lhe trazia. Em certos momentos, eu senti que a Organização era um lar, de tão bem que a pontas se davam.
Claro que sabemos que grandes organizações como essa não tem um fim, quando uma se fecha outra se abre. Mas, não devemos nos acostumar com o mal que nos cerca. Quando nos acostumamos, e paramos de lutar para que a coisa certa seja feita, uma parte de mundo fica pior, porque facilitamos isso. Eu senti que perdi a Célia quando ela quis mudar o Jacob.
Jacob é um sociopata. Ele pratica com os outros a maldade que sofreu. A salvação para ele é um tratamento psiquiátrico. E ficar preso. O amor ajuda a curar, mas a justiça deve ser feita para servir de exemplo. Jacob é um personagem que me causou claustrofobia de tão na cola que ficava. Ele é bonito, e acho ate que podemos reviver um homem bom nele. 

Porem, se a autora fazer isso, eu vou sofrer um pouquinho, porque... eu não confio na Helo ela fica matando todo mundo (risos). E ver uma pessoa mudar para o bem e depois morrer dá uma sensação de que nada valeu a pena. Claro que, espiritualmente sabemos que isso conta e muito, mas no plano físico é foda! Dá aquele pensamento “ele devia ter continuado mal, pelo menos estaria vivo” kkkkk. Bem, não sei se ela vai fazer essa maldade, mas adianto que vou dar uma gargalhada de desespero e jogar o notebook para cima se isso acontecer. 
Então, borá ler o três? Vem Jacob, que nós leitoras vamos pegar o chicote e te castigar por ser um menino mal! 
Classificação

Gênero
Romance Erótico 
Literatura Brasileira




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