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Resenha: Rir é o melhor remédio

Organizadora: Rô Mierling
Editora: Illuminare
Ano: 2016
Páginas: 64

*Obra cedida pela editora no formato de livro físico, para resenha, referente a parceria de 2017.

    Antologias Brasileiras - Contos de Humor.  [SKOOB]


Entre meus gêneros preferidos estão o conto e a crônica, que por serem textos curtos, não demandam tanto tempo livre da nossa parte, e lê-los mesmo em meio aos afazeres diários se torna mais fácil . 

Nos últimos meses, exatamente pelo pouco tempo que disponho, tenho mergulhado na leitura das mais variadas antologias, e Rir é o melhor remédio, entre várias outras da editora Illuminare, foi uma delas.

A editora em questão se destaca por lançar no mercado literário novos autores, dando-os a chance de apresentar seus respectivos trabalhos através de antologias com as mais variadas temáticas.

Rir é o melhor remédio é uma antologia de humor, onde o leitor é apresentado a quinze contos com uma pegada descontraída, que em geral contam com uma escrita clara, simples e fluída, e vão desde diálogos entre os personagens a relatos de seu cotidiano, e da fantasia a críticas sociais, como por exemplo em Ornitorrinco: Stress na Austrália, do autor Airton Parra Sobreira, onde é narrada a busca do personagem por um especialista que possa tratar seus problemas nasais – otorrinolaringologista –, mas que acaba por ir atrás de um ornitorrinco, graças a falta de esclarecimentos e uma má orientação dada no SUS.

A capa conta com uma ilustração simples de garotos gargalhando em um fundo branco, enquanto na contracapa, no fundo vermelho se destacam algumas piadas curtas, preparando assim o leitor para o que irá encontrar ao longo das suas páginas. No início de cada conto nos deparamos com uma pequena gravura, enquanto os parágrafos apresentam um espaçamento entre as linhas que ao meu ver favorecem a leitura.

Como em qualquer antologia, por reunir diversos textos e com estilos diferenciados, nem todos os contos atingiram as minhas expectativas como leitora, digo, nem todos me fizeram rir.

Para mim, o maior prazer ao ler essa obra consistiu em conhecer – mesmo que um pouquinho – o trabalho desses novos autores, que assim como muitos de nós, estão começando a engatinhar na literatura nacional.


Classificação

Gênero
Contos
Humor
Comédia





Por Juliete Vasconcelos,
autora da trilogia O Ceifador de Anjos.

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