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Especial Dia das Mães

    Olá queridos, 

    Feliz dia das Mães para todas nossas LiteraLeitoras que já tem seus pimpolhos, em especial para minha mamãe <3 

    Para comemorar esse dia resolvi fazer uma lista com as mamães mais relevantes da nossa literatura (pelo menos aquelas de livros que eu conheço e já li), cada qual com suas características que as tornam inesquecíveis para nós leitores, seja positiva ou negativamente.

Molly Weasley
Série Harry Potter [J.K. Rowling]

    MÃE CORUJA

   Quando você pensa na palavra mãe, a maioria dos leitores de 'Harry Potter' lembram-se de Molly, impossível não surgir tal nome à mente. Ela é um exemplo perfeito de mãe que luta pelos seus filhos (literalmente), aquela mãe que se preocupa com seus pequenos e está sempre disposta a faze-los passar vergonha independente da hora, do lugar e de quem esteja perto para ver a cena. 
    Mãe de sete filhos: Gui, Carlinhos, Percy, os gêmeos Fred e Jorge, Rony e Gina, e apesar do número, no seu coração sempre tem espaço para mais um, para todos que necessitam de um lar. Isso fica muito óbvio quando a família Weasley conhece o órfão Harry Potter. 
    Molly ajuda Harry a comprar materiais escolares e uniformes, manda presentes de Natal para o garoto todo o ano e convida-o para a ceia em família. Além de ser uma mãe excelente, Sra. Weasley é uma mulher digna e exemplar, extremamente dedicada à família e aos amigos, membro da Ordem da Fênix na luta contra o Lord das Trevas e completamente diferente das próximas mães dessa lista.


Edith Frank
O diário de Anne Frank [Anne Frank]

    MÃE AUSENTE 

    Edith foi uma das mães mais conhecidas na história, devido o sucesso do diário escrito por sua filha, e desta pequena lista de mães, é a unica que existiu de verdade. 
    No último livro publicado, o qual trás relatos da época onde a família Frank passou refugiada e escondida dos nazistas, podemos perceber que Edith era uma mulher trabalhadora, preocupada com o bem estar dos habitantes do anexo e que presava pela educação e ensinamentos das filhas, mas que como mãe não era uma pessoa muito carinhosa. 
    Anne conta em seu diário suas angustias e aflições, e principalmente suas magoas em relação a mãe, que era muito mais dedicada à filha mais velha, a irmã de Anne. Ao ler o diário é fácil perceber o ressentimento de Anne, pois a garota está sempre a reclamar das acusações frequentes da mãe para com seus atos. De acordo com Anne para sua mãe tudo era culpa da jovem menina e em alguns trechos ela chega a dizer que não ama a mãe, que gosta dela somente por obrigação, por ela ser sua mãe (isso me deixou triste, saber que uma criança não ama a própria mãe e se vê obrigada a sentir algo por ela, é um pouco estranho, ainda mais pela situação a qual a família estava passando, era de se imaginar que fossem mais unidos, mesmo que pelas circunstâncias).
    Esse sentimento que Anne nutre pela mãe não mostrou-se evidente nos livros anteriores, pois assim como suas outras ações envolvendo romance e descobertas da sexualidade, não foram publicadas por ordem de seu pai Otto Frank.


Eva Katchadourian 
Precisamos Falar sobre Kevin [Lionel Shriver]

    MÃE RELAPSA

    Eva é uma americana bem sucedida, dona de uma empresa de viagens que sonha com uma vida de aventuras.  Ela vê seu sonhos se exaurirem após dar a luz ao seu primeiro filho, Kevin, um filho o qual ela não desejava. 
    Kevin é um garoto problema, um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Com os terríveis atos cometidos pelo menino o instinto maternal de Eva torna-se um desafio, pois ela nem mesmo queria ser mãe, e com um filho psicopata o amor materno transforma-se em medo. 
    Aos 15 anos,  Kevin executa seu ato final, realizando um massacre na escola a qual frequenta, ele mata 11 pessoas, entre colegas e familiares e é mandado para a prisão. Enquanto ele cumpre pena, Eva amarga a monstruosidade do filho, a vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
    Eva tenta cumprir mecanicamente seu papel de mãe visitando frequentemente o filho numa casa de correção para menores, mas orgulhoso da fama de bandido notório, Kevin não a recebe bem de início, mas mesmo contra a vontade do filho ela insiste nos encontros quinzenais. 
    A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, a mãe, embora sozinha e ressentida pela culpa de gerar um "sociopata inatingível", busca por explicações tentando entender o que aconteceu e estabelecer, ainda que tardiamente, seu grau de conexão com o filho assassino. 


Margaret White
Carrie, a estranha [Stephen King]

    MÃE INSANA

    Uma cristã doentiamente fundamentalista, a qual possui uma personalidade vingativa e estranha, Margaret nunca se perdoou por ter se entregado ao marido, aquele ato pecaminoso, embora apreciado por ela no momento, deu origem a uma criança, uma menina diferente, a qual a própria mãe alegava ser "a filha do demônio provinda do pecado". 
    Nutrindo ódio e medo da filha, Margaret nunca lhe deu carinho, educou a jovem Carrie com uma varinha de aço e fazendo ameaças de condenação. O comportamento abusivo mental e emocional de Margaret, tem ocasionalmente se cruzado também com abuso psíquico que refletiru no comportamento antissocial da menina. 
    Margaret enclausurava a pequena Carrie em casa, longe das demais pessoas as quais considerava pecadoras e indignas da salvação divina. Ela obrigava a garota a fazer orações constantemente e quando a filha fazia algo que ela não via com bons olhos trancava-a em um comodo apertado e fazia pedir perdão por seus erros. Em um de seus ataques Margaret tenta matar a própria filha alegando que a garota era obra do demônio.
    A falta de carinho materno e as incessantes reprovações religiosas fizeram aflorar em Carrie sentimentos de vingança e distúrbios telecinéticos, os quais ela utiliza futuramente contra seus inimigos da escola e na própria mãe.


Norma Bates
Psicose [Robert Bloch]

    MÃE DOMINADORA

    Assim como Margaret White, Norma Bates também não fora uma mãe exemplar. Uma mulher determinada, que gostava de manter sempre o controle da situação e criou o filho sob rédias curtas. 
    Após a morte do marido, Norma criou o filho sozinha. Os dois se mudaram para outra cidade e com o dinheiro do seguro de vida do falecido compraram um hotel de beira de estrada. 
    Norma foi uma mãe muito severa e autoritária em relação a criação do filho, o que refletiu diretamente nas ações do mesmo após adulto. De acordo com ela, o sexo era uma coisa maligna e pecaminosa, e todas as mulheres (exceto ela) eram prostitutas. 
    Os dois viveram juntos e eram muito dependentes um do outro. Quando seu filho Norman tornou-se um adolescente, ela arranjou um namorado, situação que veio a despertar um sentimento louco de inveja por parte do menino. Norman Bates acaba por envenenar a mãe e seu novo pretendente. Após o crime, Norman desenvolve um transtorno dissociativo de identidade, doença mental que faz com que ele assuma por vezes a personalidade da sua mãe falecida e cometa uma série de assassinatos.


    Então, qual dessas mães você prefere? Acho que essa pergunta é bem fácil de ser respondida, não?


2 comentários:

  1. Hahaha adoreei sua lista, afinal tem tipo de mãe pra tudo né, nem todas são boazinhas e carinhosas, gostei de você ter lembrado de psicose kkk

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
    Tem resenha nova no blog de "O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares", vem conferir!

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  2. Adorei a lista!

    A mãe insana não podia ser outra kkkk...
    Mãe ausente é até fácil de encontrar, o difícil são as corujas *-*

    Beijos

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