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Resenha: Morte na Mesopotâmia



Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2014
Páginas: 240

SINOPSE

    "A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.
    Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas."
 [SKOOB]

    Seguindo como Desafio Literário 2015, sei que a postagem está um pouco atrasada...desculpem-me, mas tenho que cumprir com as leituras das parcerias também (estou procurando conciliar ambas e quando dá pra relacionar as leituras fica mais tranquilo). 
    Bom, o livro em questão é um o qual eu já tinha faz alguns anos, um dos primeiros que comprei da minha querida e grande autora, a "rainha do crime" Agatha Christie (uma edição pocket, mas adquiri a pouco o box com novas edições em capa dura...lindos! E esse livro veio no box, mais atrativo com páginas amareladas e letras maiores, o que auxilia em uma leitura melhor e mais rápida - A versão pocket disponibilizei em um sorteio de blogs parceiros). Essa obra foi escolhida para cumprir o terceiro tema do desafio que se trata de Suspense (mistério/assassinato/policial) e nada melhor que uma obra da autora para cumprir a meta. A leitura deveria ser realizada durante o período de 02 a 15 de fevereiro, mas devido algumas implicações (as quais já mencionei logo acima), só consegui terminar no dia 27.

    A temática da obra é uma das minhas preferidas, suspense policial, adoro livros que me fazem pensar..."Quem será o assassino?", em geral é sempre essa a questão que permanece na cabeça dos leitores enquanto leem alguma obra da rainha do crime...sim na maioria das vezes alguém é assassinado e você passa o livro todo tentando descobrir quem cometeu o crime. Já li muitas obras da autora e confesso que nunca consigo adivinhar, claro que não sou nenhum Sherlock Holmes, muito menos um Hercule Poirot (confesso também que esse último é o detetive que mais me agrada, no geral e também nas ambientações dos livros da própria Agatha). Acho que de todos os livros que li somente em um ou dois consegui descobrir quem de fato era o autor do assassinato (eu sou muito lerda mesmo). A autora nos envolve em uma trama de mistérios tão bem amarrados que você suspeita de todos os personagens envolvidos, sério! Parece que todos tem um motivo para cometer o crime, todos tem alguma coisa contra a vítima...ai fica difícil né?



    Na obra em questão, como já relatada na sinopse acima, uma enfermeira é contratada para cuidar da esposa do responsável por uma expedição arqueológica na Mesopotâmia. A mulher, Louise Leidner, que guarda um segredo de seu passado vem sofrendo ameaças e teme por sua vida. Seu comportamento paranoico começa a interferir no trabalho da equipe, assim como no comportamento de cada um dos membros e um clima de tensão se fixa no local.
    Como era de se esperar a Sra. Leidner é morta e tem início ao complexo e misterioso caso para desvendar o assassinato. Claro que por sorte quem está de passagem pela região? O incrível e inigualável detetive Hercule Poirot.

    A lista de suspeitos é imensa, ninguém escapa aos olhos do detetive e todos envolvidos na expedição parecem ter um motivo para querer a morte da vítima, até a enfermeira, a qual narra os fatos, e o marido abalado, o qual possui a menor chance de de ter cometido o crime, são suspeitos.



    Achei interessante o livro ser escrito pelo ponto de vista da enfermeira, pois dos livros de Agatha Christie os quais li, não me deparei com nenhum tendo por base a visão do investigador, Hercule Poirot, mas sim seu fiel amigo e assistente nos casos, o Capitão Hastings (personagem que corresponderia ao "Watson" do Sherlock Holmes, para aqueles que não o conhecem). E nessa obra, como não havia Hastings, o observador, ou melhor a observadora e também narradora foi a enfermeira Amy Leatheran, uma personagem imparcial dentro dos acontecimentos.

    A algum tempo atrás havia começado a ler o livro, logo que comprei, mas parei logo no início, pois a princípio o livro não conseguiu me prender...Poirot demora a aparecer no suspense o que torna-o um pouco "chato", pois me divirto com seus modos peculiares e os comentários sinceros de Hastings. Tenho diversos livros da autora, mas resolvi dar outra chance para 'Morte na Mesopotâmia', pois já vinha lendo diversos comentários favoráveis ao livro, algumas pessoas o consideram um dos melhores de Agatha...no meu caso não é pra tanto, não se encaixa na lista dos meus preferidos, mas a trama é bem elaborada, cheia de reviravoltas e um desfecho muito bom. Se você gosta de livros do gênero, vale a pena ler...

...e essa nova versão da editora Nova Fronteira está de matar!

3 comentários:

  1. Eu sou suspeita pra falar, porque eu adoro a Agatha Christie! Mas ainda não li este, com certeza está na minha lista! E estas novas edições de capa dura são lindíssimas!

    Beijos,

    http://oprazerdaliteratura.blogspot.com.br/

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  2. Eu amor a Agatha Christie, sempre que tenho oportunidade de ter algum livro em mãos da autora eu paro tudo e vou ler. Ela é maravilhosa e suas estórias sempre me surpreende.

    sonhoseaventurasdeamor.blogspot.com.br

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  3. MARAVILHOSO OS LIVROS DELA? Ainda não tive oportunidade, espero ter um dia!

    http://victor-reads.blogspot.com.br/

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